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É hora d’outro amor

Mário Rainho / José Marques *fado triplicado*
Repertório de Fernando Jorge 

Debruçada no meu canto
Por encanto ou por quebranto
A noite estranha aguarela
Desenha-me a voz num fado
Verso alado, emoldurado,
Posto em minha alma à janela

Cá fora, silêncios, gritos
Aflitos, infinitos 
De tanto amor sem pernoite
Nesta garganta um gemido
Quase perdido, sumido 
Que se estende toda noite

Não te alteres coração
Pela emoção, p'la paixão 
Que dentro em mim te represa
Como é possível gostares
De m’empurrares, obrigares 
A cantar quem me despreza

Compreendo as tuas dores
Os amores e desamores 
Mas a vida é deste jeito
Se um amor, se vai embora
Se tanto demora é hora 
De pôr, outro amor no peito