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No peito de toda a gente

Maria Teresa Grave / Armandinho *fado alexandrino antigo*
Repertório de Duarte


O coração tem três filhos da sua mulher, saudade
São seus nomes de batismo: amor, tristeza e maldade
Quando nasceu o amor, tão felizes da ventura
Foram logo convidar para madrinha, a ternura

Mas quando iam procurar quem servisse de padrinho
Logo calhou encontrar o ciúme no caminho
Quando nasceu a tristeza, foram logo convidar
P'ra madrinha a incerteza que logo quis aceitar

Em casa dela encontraram um filho da ilusão
P'ra padrinho o convidaram por lhe terem afeição
Quando nasceu a maldade, logo sua mãe deseja
E seu pai tem por vontade, convidarem a inveja

Sendo a Inveja madrinha, ali mesmo se presume
Convidar mais uma vez o seu marido, ciúme
Padrinhos e afilhados, ficou de futuro assente
Viverem sempre abrigados no peito de toda a gente