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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Rosas

Duarte / Carlos Manuel Proença e Duarte
Repertório de Duarte

Mais um domingo em Lisboa 
E já não tens p’ra onde ir
A solidão não perdoa 
Quem não consegue dormir

Ninguém te fala na rua 
Ninguém conhece o teu nome
De que te serve a procura
Se esta mesma te consome?

Secaram as rosas
Secaram as rosas
Matamos… 
Matamos as rosas

Declamado
Os dias trazem fantasmas 
Dos dias todos iguais
Quem anda sempre em viagem 
Não quer ter coisas a mais

Empenhei-me tanto que às vezes 
Inventei que me esquecias
Cantei tanto que às vezes 
Me pareceu que retribuías

Mas não aplaudiste ???
Eu vi que aplaudiste
Viste em mim o doce escorpião 
O solitário príncipe da melancolia

Belo demais p’ra viver
Frágil demais p’ra morrer
Se tudo o resto falhar 
Podes sempre dizer que te menti
Só espero que estejas bem 
E se assim for, que assim seja

Estás cada vez mais sozinho 
Por ventura deprimido
Mesmo quem escolhe o caminho 
Às vezes anda perdido

Secaram as rosas… secaram as rosas
Matámos as rosas… morreram as rosas
Secaram as rosas… matamos as rosas
Morreram as rosas
Secaram as rosas… matamos as rosas, amor
Vou sentir a tua falta