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Maria sem dono

José Guimarães / Alvaro Martins
Repertório de Augusto José

Alegre e namoradeira 
Era por todos querida
Sempre em ar de brincadeira
Mas brincou tanto na vida 
Que hoje chora a vida inteira

Nas ruas donde passava 
Espalhava luz e cor
Ria de quem a adorava
E negava o seu amor 
Àqueles de quem gostava

Maria sem dono, sem dono vivia
Sozinha na vida, cansada e vencida
Sofria, sofria
Ninguém a tirou daquele abandono
O tempo passou e sempre ficou
Maria sem dono


Mais tarde quando pensou 
Poder voltar a viver
Nem por piedade encontrou
Quem lhe pudesse oferecer 
Aquele amor que esbanjou

Pobre Maria sem dono 
A sua vida é um inferno
Na solidão do outono
Sente chegar o inverno 
No frio desse abandono