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Café das camareiras

Ary dos Santos / Nuno Nazareth Fernandes
Repertório de Maria Armada


Ao café das camareiras
Lisboa vinha aprender
A mais fácil das maneiras
De cantar para esquecer

Sempre que um homem perdia
A mulher da sua vida
Vinha enganar a alegria
Numa navalha perdida

Ao café das camareiras
Lisboa vinha aprender
A mais fácil das maneiras
De um homem não saber ser;
Ao café das camareiras
Lisboa vinha aquecer
À sombra dessas maneiras
A vontade de morrer


O fado não é chouriço 
Nem café, nem aguardente
O fado é, sem dar por isso 
A gente a falar da gente

Dizer as coisas que temos 
Guardadas no coração
E depois, quando sofremos
Transformá-las em canção

O fado não é passado 
Nem futuro, nem presente
O fado é, sem dar por isso 
A gente a falar da gente