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Aquele degrau

Horácio de Carvalho / Jorge Fontes
Repertório de Manuel de Almeida

Tanta vez, a hora morta
Eu encaminhei meus passos
Para ir à tua porta 
Ao encontro dos teus braços

E aquele degrau que havia 
Na tua escada, à entrada
P'ra me anunciar, gemia 
De cada vez que o pisava

Velho degrau carcomido
Que nunca mais pisarei
E aquele estranho ruído
Que eu nunca mais ouvirei;
Velha escada que subi
Tanta vez, de madrugada
Velho degrau que desci
Sem fé, sem amor, sem nada


O degrau que tanta vez 
Eu pisei com emoção
Numa só noite desfez 
Dentro em min, uma ilusão

Degrau que, tão de mansinho 
Com medo de te acordar
Pisava devagarinho 
Já não quero mais pisar