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Quando o fado for grande

Tiago Torres da Silva / Alberto Costa *fado torres do mondego*
Repertório de Ricardo Ribeiro

Quando o fado era menino
Dizia: quando eu for grande
Hei-de inventar um destino
Que meu coração comande

E percebeu que os poetas 
Eram quem, como as crianças
Abriam portas secretas 
Sem chaves nem alianças

Ao entrar no universo 
Dos poetas populares
Ele vai escrevendo versos 
Que já nascem milenares

E por saber que os adultos 
Podem voltar à infância
Não quer que os poetas cultos 
Se mantenham à distância

Rouba um poema a Pessoa 
Ao Ary pede uma glosa
E uns versos sobre Lisboa 
Ao mestre Linhares Barbosa

Se voltasse a ser menino 
Diria: quando eu crescer
Hei-de inventar um destino 
Num poema por escrever