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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Raminhos de violeta

Letra e musica de Carlos Alberto França
Repertório do autor 

Raminhos de violeta 
Avental de seda preta 
Numa esquina da cidade
Lá está vendendo a quem passa 
Com um ar de sua graça
A Maria da Saudade

Vai sorrindo displicente 
A quase toda a gente
Que lhe compra os seus raminhos
E às damas mais forretas
Que desdenham com caretas
Tira-lhe 5 tostõezinhos

É juvenil
A Maria da Saudade
Tão à vontade
Sempre a mesma 
A qualquer hora
Nesta Lisboa 
Que a viu nascer 
E crescer à luz do sol
Na freguesia 
De São Vicente de Fora 

Jamais usou chinelinhas 
Ou qualquer dessas coisinhas
Que vestem as da Ribeira
Não vive de tradições 
Ultrapassou os pregões
Faz tudo à sua maneira

P'ra vender as violetas 
E agradar aos lisboetas
Um avental é detalhe
Mas o bom é ir ao bote 
E mesmo que alguém a tope
Quem quiser malhar que malhe