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Infinitude

Letra e música de Carlos Leitão
Repertório do autor 

Aqui onde floresço 
Quando o sol rompe a janela
Como se o tempo 
Me pintasse numa tela, lentamente
Aqui esta tristeza sensual é mais serena
Porque a saudade se respeita 
E não tem pena de quem sente

Aqui, melancolia semeada 
Campos fora
Cantada ao povo 
E segredada a qualquer hora
À gargalhada de um sarcasmo 
Ao pé da porta
Aqui sente-se o quente 
A apertar-nos a garganta
Nesta verdade desarmante que agiganta
A força louca da paisagem quase morta

Aqui desta janela 
Onde se avista a liberdade
Ainda vale a pena amanhecer
No mais mordaz silêncio que vivi
Aqui torna-se urgente 
Uma certa crueldade
Quando se parte sem chegar a conhecer
O doce encanto que roubei e ofereci

Aqui onde o meu corpo
Não tem culpa e quer morrer