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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Hermínia de Lisboa

César de Oliveira / João Nobre
Repertório de Anita Guerreiro 

Hermínia 
Canta-me um fado como tu sabes 
Um fado como tu sabes 
E não sabe mais ninguém
Ensina-me 
Esse teu gesto de mão amiga
Num jeito de rapariga 
Que só Lisboa é que tem

Castiça... 
Falas à moda que a gente fala
O xaile é traje de gale 
Que traças com fidalguia
Hermínia... 
És como um bairro cheio de raça
És a Senhora da Graça 
Com o manto da Mouraria

Hermínia, tens o teu nome gravado
Hermínia, num livro de ouro do fado
Na era deste cantar português
Até parece que foi a Severa
Que quis voltar outra vez


Hermínia, dizem guitarras saudosas
Hermínia, não deixes mais de cantar
Hermínia, porque o teu nome são rosas
Porque o teu nome são rosas
Que teimam em não murchar


Hermínia... 
Que bem que estilas um fado antigo
Como se afaga um amigo 
Que a gente nunca esqueceu
Teus olhos... 
São uma noite cheia de lua
Senhora dona da rua 
Onde a saudade cresceu

Hermínia... 
Tens a estaleca de uma revista
O teu encanto nocista (?) 
Que faz da gente o que quer
Hermínia... 
Tens a alegria de um fado novo
És a rainha do povo 
Que vem ao Parque Mayer